Pasta 009- Ônibus do Rio de Janeiro na mídia e no marketing

Em destaque, Svelto 73030 15-180 EOD da Rubanil usado para a divulgação da linha 2007 de ônibus da Volkswagen.

Olá amigos(as)!
Agradeço a visita e espero que sempre visitem por iniciativa própria esse que espero que seja um espaço de discussão sadia e inteligente sobre o transporte.

Resolvi fazer esta pasta por perceber que o Rio de Janeiro é, na maioria das vezes, usado de "modelo" para lançamento de novos produtos. Resolvi me ater às últimas publicações do setor, que abrangem ônibus novos e usados. E me dediquei exclusivamente aos ônibus da Volkswagem e da Mercedes. Em breve faço uma outra pasta falando das encarroçadoras ou das outras marcas.

Volkswagem

Na sua história recente, a montadora usou a cidade do Rio de Janeiro como seu principal estandarte para mostrar seus novos veículos, sobretudo no século XXI. Uma constante é a tentativa de ocultar ou tornar pouco nítido numeração e o nome da empresa.

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A Real apareceu pela primeira vez com um veículo de teste cedido (No caso o 18-310 Titan) para a a empresa operar seu serviço executivo. A escolha da Real pode ter sido motivada pela ajuda da Amarelinha ter ajudado a VW a desenvolver o seu primeiro chassis de motor traseiro, pouco tempo antes. O referido modelo, durou pouco tempo na empresa, talvez pela tendência da própria de reduzir o tamanho de seus carros executivos. A foto consta do fim de 2003, mas o veículo foi lançado como linha 2004.

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A Real reapareceu mais uma vez como "cobaia" da VW em 2006, ao receber o 41262 (17-210 EOD) preparado para receber o Biodiesel, uma novidade na época, que hoje em dia, é uma realidade. O veículo foi todo adesivado e levada ao lançamento do programa Riobiodiesel, no Jardim Botânico. Ficou rodando com os adesivos e o enorme logo da VW pela linha 121 por um bom tempo.

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A VW também cedeu um 17-240 OT para o programa Riobiodiesel, que rodou pelo interior do estado, também em regime de testes.  Além dos dois ônibus, foi cedido ainda um caminhão leve.

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No lançamento da linha 2007, em fevereiro do mesmo ano, a VW volta ao Rio, desta vez ao seu segundo maior frotista: O Grupo Rubanil. Além do Svelto, representados pela capa da postagem, ela usou ainda os Mascarello GranVia Midi 73024 (ambos sobre 15-180, mas divulgados como 15-190), além de um Mega da Tinguá, o RJ 156.038 (provavelmente 17-210 adesivado como 17-230). As locações usadas para as fotos não poderiam representar melhor o Rio: Pão de Açúcar, Arcos da Lapa, Praia de Copacabana, Ponte Rio-Niterói e Lagoa Rodrigo de Freitas.

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Um mês depois ela volta ao Rio para divulgar a maior venda de sua história a um mesmo frotista, mais uma vez, o Grupo Rubanil, que comprou de uma só vez 365 unidades e os dividiu entre as quatro (cinco) empresas do grupo: Rubanil (América), Caravelle, Tinguá e Madureira Candelária. Desa vez, ela usou Cassiano Antônio Pereira, um dos diretores do Grupo Rubanil e a garagem do grupo, como modelos, além de seus GranVia Midi, além dos demais carros. Interessante ressaltar na primeira foto é o 75543 da Maduca, que ainda usava os pára-choques laranjados. Também é curioso o 73024, usado um mês atrás com o emblema da VW no lugar da Mascarello e nessas fotos, o emblema deslocado para a lateral. Também está ali o mesmo Tinguá das fotos de divulgação, porém sem os adesivos do 17-230.

 

Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz nunca foi adepta de fazer seus lançamentos com chassis encarroçados e quando o fez, usou pinturas que não remetessem a nenhum grupo ou sistema de transporte. Mas em publicações das afiliadas à empresa, a exibição de veículos da marca de três pontas sempre foi ligada aos frotistas que tinham seus veículos.

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Este Cidade II sobre chassis OH 1621L, foi assunto de uma reportagem da revista Assobens. No caso, o veículo era utilizado para levar crianças da Zona Norte a pontos turísticos da cidade, que a maioria deles nunca teve tal oportunidade de conhecer. O modelo fora comprado usado pela Light na Guanabara Diesel e cedido ao programa Rio nas Escolas. O modelo, provavelmente ex-Tijuquinha contava com suspensão pneumática e câmbio automático. A foto foi tirada na Praia de Ipanema.

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Na edição 212 da mesma revista, a cidade do Rio de Janeiro foi apelidada de "Cidade dos ônibus". Em uma reportagem de quatro páginas, foi destacado a Redentor, a Guanabara Diesel, o sistema de transportes que seria implantado durante o PAN e os CenterBus, que seriam entregues à cidade. Logo na capa, um Viale OF-1721 da Pégaso (87036) que fazia  linha 1135 pela orla de Ipanema/ Leblon...

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... e que reaparece na Av. Nieymayer, no Vidigal.

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Também nessa edição, a revista flagrou um dos últimos Turquesas OF-1721 na "pintura de barrinhas" da Tijuquinha. O 50111 fazia a 233, sentido Rodoviária.

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Ao falar da Guanabara Diesel, é colocada uma foto com um dos diretores da concessionária e dois carros encostados no pátio para manutenção: Transurb 72105, um Vip OF-1418 titular da linha 410 (hoje em dia ele roda pela RMBH) e um Torino da Fabio's.

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E por último um Spectrum "rodoviário" da Redentor (47552), um dos primeiros da empresa, que rodava na linha 2113.

Estes são todos os ônibus do Rio e da Baixada que eu consegui achar nas publicações da VW e da MB. Se eu achar alguma coisa nas revistas de Scania e Volvo, faço uma postagem  "extra" do assunto.

Créditos das fotos e fontes de informação:

Foto 1, 5 e 6: Assessoria de Comunicação da Volkswagem;

Foto 2: Assessoria de Comunicação da Volkswagem;

Foto 3: Assessoria de Comunicação da Volkswagem;

Foto 4: Assessoria de Comunicação da Volkswagem;

Foto 7 e 8: Assesoria de Comunicação da Volkswagem;

Foto 9: Revista Rede News Assobens;

Foto 10, 11, 12, 13 e 14: Revista Rede News Assobens;

2 comentários:

Cotidiano Econômico Editor disse...

Só para constar que a Real sempre é utilizada como "cobaia" da Volkswagem porque o grupo é proprietário da Abolição Caminhões e ônibus, concessionária da marca alemã. Assim como o Grupo Jal (Flores, Mageli) é dono da Guanabara Diesel, da Mercedes.

VILABUS disse...

Engano seu. A Guanabara Diesel é do Jacob.